Chá com biscoito

Oi gentee
Bem, eu tô aqui hoje para expressar o que a maioria dos alunos sente quando faz o Enem: nervosismo. Nervosismo puro, misturado, complexo e bugado. Não entendeu? Vou explicar. Ou pelo menos, tentar.
Primeiro, tem aquele nervosismo pré-prova, que é aquele que você tem antes de sair de casa. Uns dias, você já começa a ficar nervoso, ainda mais quem está no terceiro ano, achando que não vai conseguir passar e coisa e tal.
Passado isso - em partes - , vem aquele nervosismo no dia da prova: medo de chegar atrasado e o portão fechar, medo da caneta não funcionar, medo de esquecer os documentos em casa, medo de passar mal, medo de passar fome, medo, medo, medo.
Em seguida, logo depois que você já se sentou na sua carteira, já recebeu a prova, vem aquele medo: e se eu não souber fazer nada? Aí começa o desespero, aquela vontade insaciável de abrir a prova e dar uma olhadinha nas questões. Até que toca aquele bendito sinal indicando o início das provas. Que os jogos comecem.
E você faz a prova, lê aquelas questões gigantescas, faz a redação, aguarda ansiosamente o lançamento dos gabaritos, comemora seus acertos, que foram muitos, mas também lamenta os erros. Até que, finalmente, sai o resultado geral, com todas as suas notas. E você comemora, pula, faz festa. E quem diria que seus pais organizariam um churrasco em família logo assim que você passa na faculdade que queria?
Parece sonho, não é? Mas pode ser realidade. Basta acreditar em si mesmo, ir confiando em seus instintos e sabedoria e sempre manter a calma, que tudo vai dar certo. E não se esqueça dos detalhes mais importantes: caneta fabricada em material transparente, documento original com foto e toda a sua tranquilidade.
É isso aí pessoal, a gente se vê amanhã no segundo dia de provas do Enem. Estou contando com vocês, hein?
Beijões
Júlia Mello